<br>Aumento das despesas
Noticias recentes dão conta que o Governo vai levar à prática a intenção de reduzir em cinco por cento o preço que o Estado paga aos centros privados de hemodiálise. Esta medida é fundamentada, pelo Executivo PS, por considerar que os preços são excessivamente elevados, atendendo ao eventual aumento da procura destes tratamentos que terá levado a baixa dos preços unitários.
As associações representativas destas empresas privadas rejeitam esta medida e ameaçam deixar de receber novos doentes.
A Associação Portuguesa de Insuficientes Renais veio, entretanto, a público, lamentar «que a posição de recusa de aceitação de novos doentes por parte dos centros privados recaia, inevitavelmente, sobre os insuficientes renais crónicos, causando situações de incerteza e de angústia». Informou ainda que «a situação de tratamento destes doentes começa a ser preocupante, a nível de acompanhamento médico, com falta de nefrologistas nas salas de tratamento e de enfermeiros especializados».
Em nota ao Avante!, o Movimento de Utentes da Saúde (MUS) considera que esta se trata de uma situação «lamentável», «com a permissão e provável incentivo dos governos nas últimas décadas».
Cerca de 90 por cento de tratamentos de diálise são realizados por empresas privadas com fins lucrativos, as quais, agregando poder através de entidades nacionais representativas, retira, praticamente, todo o poder negocial nas convenções por parte do Estado. Acresce que, em grande parte, os médicos e enfermeiros que trabalham nos centros privados trabalham também em hospitais públicos.
Neste sentido, o MUS espera que o Governo consiga ultrapassar esta situação e conclua, com este exemplo, «que a entrega da prestação de cuidados essenciais a entidades privadas com fins lucrativos, tal como tem anunciado pretender vir a proceder, por exemplo, com parcerias público/privadas em novos hospitais, faz perder o poder negocial do Governo na fixação de preços, levando, certamente, ao aumento de despesas do Estado».
As associações representativas destas empresas privadas rejeitam esta medida e ameaçam deixar de receber novos doentes.
A Associação Portuguesa de Insuficientes Renais veio, entretanto, a público, lamentar «que a posição de recusa de aceitação de novos doentes por parte dos centros privados recaia, inevitavelmente, sobre os insuficientes renais crónicos, causando situações de incerteza e de angústia». Informou ainda que «a situação de tratamento destes doentes começa a ser preocupante, a nível de acompanhamento médico, com falta de nefrologistas nas salas de tratamento e de enfermeiros especializados».
Em nota ao Avante!, o Movimento de Utentes da Saúde (MUS) considera que esta se trata de uma situação «lamentável», «com a permissão e provável incentivo dos governos nas últimas décadas».
Cerca de 90 por cento de tratamentos de diálise são realizados por empresas privadas com fins lucrativos, as quais, agregando poder através de entidades nacionais representativas, retira, praticamente, todo o poder negocial nas convenções por parte do Estado. Acresce que, em grande parte, os médicos e enfermeiros que trabalham nos centros privados trabalham também em hospitais públicos.
Neste sentido, o MUS espera que o Governo consiga ultrapassar esta situação e conclua, com este exemplo, «que a entrega da prestação de cuidados essenciais a entidades privadas com fins lucrativos, tal como tem anunciado pretender vir a proceder, por exemplo, com parcerias público/privadas em novos hospitais, faz perder o poder negocial do Governo na fixação de preços, levando, certamente, ao aumento de despesas do Estado».